Apresentação da Comissão de Diversidade, Equidade e Inclusão

Texto de apresentação da Comissão de Diversidade, Equidade e Inclusão A Comissão de Diversidade, Equidade e Inclusão tem como objetivo tornar o Instituto Brasileiro de Práticas Colaborativas (IBPC) mais diverso, plural e representativo. Comprometemo-nos com a promoção da inclusão em seus múltiplos aspectos: sociais, étnico-raciais, de gênero, regionais, etários, entre outros. Acreditamos que a diversidade não apenas amplia a capacidade de criação, diálogo e desenvolvimento de práticas colaborativas de qualidade, como também é essencial para transformar o campo jurídico em um espaço mais justo, acessível e equitativo. Por essa razão, temos como valores a pluralidade, porque valorizamos a presença de múltiplas vozes, identidades e trajetórias; a equidade, porque buscamos corrigir desigualdades históricas e estruturais por meio de ações afirmativas e políticas inclusivas dentro do Instituto e em suas formações; a escuta ativa e a participação, porque promovemos espaços de diálogo horizontal, onde todas as pessoas são ouvidas e respeitadas em suas vivências e contribuições; e o compromisso com a transformação social, porque entendemos que as práticas colaborativas têm papel fundamental na construção de uma sociedade mais inclusiva, e trabalhamos para que o IBPC seja um agente ativo dessa mudança. A diversidade é a base da riqueza das práticas colaborativas e nela que nos pautamos. Por Flávia Oliveira e Luana Aguiar Imagem: canva.com

Eles, os litigantes

Artigo de Waldirene Dal Molin Anualmente, sempre no mês de fevereiro, centenas de pessoas se reúnem na Cidade de Lamentos, Capital do Estado das Causas Eternas, para participar da Convenção dos Litígios Fantásticos. Entrevistamos a organização do evento para saber um pouco mais a respeito e obtivemos informações reveladoras. Os critérios de participação são rigorosíssimos. Somente pessoas envolvidas em ações judiciais cujo subjeto[1] envolve mágoas, tristezas, falta de comunicação, falta de reconhecimento e outras tantas carências afetivas são admitidas. É também fundamental que suas ações se arrastem há um tempo intensamente amargo, capaz de provocar severas insônias & bons impactos financeiros. A característica marcante de um Litígio Fantástico é o fato de que a decisão buscada pelos envolvidos é sabidamente impossível. Um subjeto jamais se resolve com uma sentença. Mesmo assim, esse fenômeno social segue em franca ascensão. Os organizadores explicam que a ideia do evento é trocar experiências entre os participantes ou “litigantes”, como muitos preferem ser chamados. “Não há qualquer objetivo de encontrar soluções, relatou Sr. M, líder do evento., “até porque isso é tarefa delegada a um terceiro responsável pela decisão do Litígio Fantástico”. “O que queremos é que as pessoas se conheçam, relatem seus casos, problemas e assim possam lamentar em conjunto”, ele diz. E acrescenta: “Quando deparamos com outras pessoas que enfrentam problemas parecidos, a tendência é encontrar alento, conforto. Isso dá um gás necessário para continuar nessa caminhada tão árdua que é a do litígio.” Na convenção, há também workshops específicos. Os mais procurados envolvem assuntos familiares. Neste ano, o workshop “Como transformar os aspectos negativos e afetivos do término do seu relacionamento em ações revisionais de alimentos dos seus filhos” já conta com inúmeros inscritos. Seu organizador, o Sr. X, possui um repertório impactante. É autor de 3 ações revisionais contra suas filhas, uma ação de despejo contra a ex-esposa e é réu em outras 3 ações de execução de alimentos propostas pelas mesmas filhas. São quase 5 anos de estrada em processos e dois empréstimos bancários para dar conta das custas processuais e dos honorários dos prestadores de serviços jurídicos. São também quase 5 anos sem qualquer diálogo com as filhas. Sr. X já possui netas e não as conhece. Uma senhora (que não quis revelar seu nome) nos contou que uma das filhas do Sr. X também frequenta a Convenção dos Litígios Fantásticos e é líder master do workshop “Nós, Filhos, Eles, o Divórcio: quem vai pagar a conta do meu analista?” Ambos fingem que não se conhecem. Ao final de nossa entrevista, indagamos aos organizadores sobre a viabilidade de um espaço na Convenção dos Litígios Fantásticos para a fala de especialistas em métodos adequados para solução de conflitos. Falávamos de mediadores e de advogados colaborativos. De uma alternativa eficiente e responsável de solução de conflitos, fora do âmbito do judiciário. Falávamos de celeridade, confidencialidade, economia de custos, reestabelecimento da comunicação entre os envolvidos no conflito e inclusive de suporte emocional por psicólogos. Para nossa surpresa, notamos um completo desconhecimento do tema. Boa parte dos nossos esclarecimentos causou inclusive ansiedade e aflição nos organizadores.  E para que não insistíssemos no tema e na ideia, o líder Sr. M, bravejou: “Mas vocês não entenderam nada do que acontece aqui. Um Litígio Fantástico leva anos de cultivo até se tornar razão & força do viver. Com uma tal solução, o que restaria a eles, os litigantes?” [1] Um subjeto é a parte não visível de um objeto. Funciona bem quando pensamos em um iceberg. Apenas 10% fica visível na superfície e os restantes 90% de seu volume ficam submersos em água. Um subjeto nunca quer se mostrar. São aquelas necessidades desconhecidas, mas sempre esperadas e nunca atendidas. Expectativas? Pode ser também. Mas há especialistas que costumam definir subjeto por falta ou fenda. Waldirene Dal Molin é uma advogada colaborativa, especialista na prevenção de Litígios Fantásticos. Imagem: canva.com

Publicando o Futuro: Conheça a Comissão de Publicações do IBPC

Artigo da Comissão de Publicações do IBPC Para o Instituto Brasileiro de Práticas Colaborativas (IBPC), a Comissão de Publicações é mais do que uma parte do Instituto. É o ponto de encontro onde o conhecimento ganha vida e cria pontes entre as pessoas, e desempenha um papel fundamental na disseminação e no aprofundamento do conhecimento sobre a atuação colaborativa e não adversarial dos profissionais capacitados, para que a sociedade e todos os interessados possam ter a visão do que são as Práticas Colaborativas, partindo de um cenário plural com os diversos autores que colaboram para sua construção. Temos como missão nutrir a comunidade, transformando ideias em materiais de publicação que acolhem, incluem e fazem com que cada membro se sinta parte do movimento. Nosso objetivo é gerenciar e coordenar a produção de conteúdos de alta qualidade, voltados para a disseminação e apresentação das Práticas Colaborativas de forma técnica, mas também acolhedora, acessível e inclusiva com todos os nossos membros. Cada publicação que nasce aqui é um convite para novos e antigos praticantes: um convite para aprender, se aprofundar e sentir que efetivamente pertencem a uma comunidade unida e genuinamente interessada em ampliar o trabalho e o conhecimento, e que se constrói e se fortalece através do diálogo e da colaboração. Com foco na excelência e diversidade dos conteúdos apresentados, a comissão atua na curadoria e edição de artigos e outros materiais que exploram a teoria e a prática das Práticas Colaborativas. Esses trabalhos são voltados a profissionais das áreas jurídica, da saúde, financeira e demais áreas que buscam soluções consensuais e humanizadas para conflitos.  Ao promover e divulgar esse saber tão rico e único, nossa Comissão não só consolida e avança as Práticas Colaborativas pelo país, mas também oferece um abraço de boas-vindas a quem está chegando, mostrando que a nossa comunidade é feita de pessoas que se conectam, ensinam e aprendem umas com as outras, ampliando o debate e oferecendo recursos valiosos para a comunidade. Recebemos com entusiasmo as contribuições de todos os interessados, pois acreditamos que as melhores histórias e os melhores insights vêm da diversidade de experiências! Imagem: canva.com

Transformando Conflitos em Oportunidades: A Importância das Práticas Colaborativas

No mundo atual, onde a complexidade das relações humanas e profissionais está em constante crescimento, a capacidade de gerenciar conflitos de maneira eficaz é mais relevante do que nunca. O Instituto Brasileiro de Práticas Colaborativas (iBPC) se dedica a promover abordagens que transformam conflitos em oportunidades de crescimento e entendimento mútuo. O Que São Práticas Colaborativas? Práticas colaborativas são métodos que envolvem o trabalho conjunto de diferentes partes para alcançar uma solução que atenda aos interesses de todos os envolvidos. Ao invés de focar em confrontos e disputas, essas práticas incentivam a comunicação aberta, o respeito mútuo e a co-criação de soluções. Por Que Elas São Importantes? Como o IBPC Contribui para a Promoção das Práticas Colaborativas? O IBPC oferece uma variedade de eventos, cursos e workshops voltados para a educação e a disseminação das práticas colaborativas. Nossa missão é capacitar profissionais de diversas áreas, incluindo advogados, mediadores, psicólogos e outros interessados, para que possam aplicar essas técnicas em seus contextos de trabalho. Eventos e Capacitações Nosso calendário de eventos está repleto de oportunidades para aprendizado e networking. Alguns dos nossos eventos incluem: Depoimentos “Participar dos eventos do iBPC transformou minha abordagem em relação ao conflito. Aprendi a valorizar a colaboração e a busca por soluções que beneficiem a todos.” – João Silva, Advogado. “Os workshops do iBPC são uma oportunidade única de aprendizado e desenvolvimento profissional. Recomendo a todos que buscam uma abordagem mais humana e eficaz na resolução de conflitos.” – Maria Oliveira, Mediadora. Junte-se a Nós! Se você está interessado em transformar conflitos em oportunidades e promover uma cultura de colaboração, participe dos nossos eventos e cursos. Acompanhe nosso site e redes sociais para se manter atualizado sobre as próximas atividades. Vamos juntos construir um futuro onde a colaboração e o entendimento sejam a base de todas as relações!