Para se tornar um/uma Profissional Colaborativo/va é necessário ser Capacitado/da em Práticas Colaborativas, essa capacitação pode ser Nacional (realizada por uma equipe de Docência do IBPC) ou Internacional (realizada por uma equipe de docência de instituições internacionais certificadas, tal como o IACP).
As Práticas Colaborativas utilizam o diálogo como instrumento para a solução de controvérsias, a análise interdisciplinar dos conflitos como palco para a sua gestão e resolução e a busca de soluções consensuais de benefício mútuo como meta.
Esses três pilares das Práticas Colaborativas podem sustentar diálogos autocompositivos relativos a qualquer tema e a distintas áreas de convivência. Famílias, comunidades e empresas; questões de âmbito público ou privado são cenários que podem se beneficiar dessa abordagem, que se dedica a construir consenso e não admite a litigância como meio para solucionar desavenças.
Se esses norteadores combinam com seu perfil pessoal e profissional, você pode transformar a sua prática cotidiana, pautando-a nos princípios colaborativos.
Como a prática colaborativa é interdisciplinar, é melhor começar reunindo profissionais de diferentes áreas afins ao seu tema de atuação, que queiram adotar o diálogo e o consenso como base de seu trabalho, para compor um grupo de estudos. Consultar literatura e sites especializados é um excelente ponto de partida para ratificar—confirmar a afinidade do grupo com os princípios colaborativos.
Com o grupo consolidado, o passo seguinte é identificar profissionais que atuem na capacitação em práticas colaborativas, para coordenar um programa de treinamento.
No treinamento, três caminhos são fundamentais e complementares: (i) a continuidade do aprendizado por meio de leitura e estudo de casos; (ii) a formação de uma rede profissional local conectada a outras redes nacionais e internacionais; e (iii) a divulgação adequada dos profissionais capacitados e do próprio método por meio de sites, palestras e seminários informativos, além da produção de artigos.
O sigilo e a celeridade relativos ao processo de diálogo, assim como o resgate do protagonismo na condução de soluções customizadas são marcas do método que auxiliam pessoas físicas e jurídicas na preservação da relação social e possibilitam a manutenção do diálogo como recurso para as questões futuras.